sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quem me roubou de mim? - Pd. Fábio de Melo


Escrita pelo Padre Fábio de Melo, esta obra aborda algumas questões sobre as dificuldades das relações humanas.
É um livro bastante profundo, que apresenta uma linguagem poética e leve para falar de coisas tão importantes em nossa vida.
Por meio de reflexões filosóficas, textos poéticos e histórias reais, o autor toca nosso entendimento e nossas emoções, convidando-nos a um mergulho em nossa subjetividade, afim de nos fazer conhecer a nós mesmos e a descobrir como viver e conviver melhor não só com as pessoas que nos cercam, mas com todos que passam pelo nosso caminho.
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152 páginas - R$ 11,00 (2 exemplares)


Fatos da Parapsicologia: Introdução Às Ciências Ocultas - Joe Heydecker


105pp. Formato 16x23cm. Tradução de Edith Wagner. Capa por Tita Heydecker. Ilustrado com 4 fotos. Capítulos: Introdução/ A Parapsicologia na Antiguidade/ Telepatia e Videncia/ Telecinésia/ Espiritismo/ Espectro e Aparições/ Profecia/ Magia/ Parapsicologia e Documentação.
R$ 9,50

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Trechos: Quem me roubou de mim? - Apresentação

Estou lendo o livro do padre Fábio de Melo... Bem aos pouquinhos, sorvendo cada mensagem... Não sou católica, mas tenho que reconhecer que o cara escreve bem demais... Tem uma cultura e uma profundidade em suas palavras que me deixaram perplexa...
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Achei que seria mais um livro sobre religião, de exaltação a Deus ou coisa parecida... Mas não... É um livro riquíssimo, com conceitos não somente teológicos, mas de vida... Estou achando maravilhoso este livro e gostaria de compartilhar com vocês algumas passagens dele, para que vocês vejam como um homem, um padre, pode ter uma linguagem simples e ao mesmo tempo nos fazer refletir tanto...
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Experimentem ler os trechos que irei postando à medida que leio. Tenho certeza que gostarão...
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"Há pessoas que nos roubam...Há pessoas que nos devolvem..."
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APRESENTAÇÃO:
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"... O sequestro da subjetividade. Um roubo silencioso que nos leva de nós; acontecimento comum, mas não noticiado, que fragiliza e impossibilita o humano de viver a realização para a qual foi feito."
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"A vida humana é uma constante experiência de travessia. Estamos em êxodos contínuos, em processos de deslocamentos intermináveis, porque, enquanto estivermos vivos, seremos convidados para o movimento que nos proporciona a superação de estágios, condições e atitudes"


" O ser humano se encontra em constante evolução. Nunca estará completo. A morte nos surpreenderá e ainda estaremos em processo de feitura. Um destes processos é a travessia: "da condição de indivíduos à condição de pessoas" (...)

Nascemos indivíduos, mas a condição de pessoa é um lugar a ser alcançado. (...)

Ser pessoa consiste em "dispor de si e dispor-se aos outros".


É muito bonito este trecho... Aliás, sou suspeitíssima pois gostei muito de todo o livro. Mas quando ele fala que ser pessoa consiste em "dispor de si e dispor-se aos outros", paramos para refletir...
Há aqui o perigo de, ao dispor-se em demasia aos outros, acabar por perder-se de si mesmo... De se doar e acabar sendo "usada" em demasia pelos outros, que nem sempre reconhecem que o seu "dispor-se" tem limites. E ele fala disso o tempo todo. Este é um dos casos de sequestro de subjetividade...
Há que se ter cuidado... Há que se ter cautela e, como dizia minha avó, "prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém...


Portanto, vamos seguindo com os trechos deste livro, que achei mais que valiosa, na verdade indispensável para profundas reflexões acerca de como estamos conduzindo nossa vida...

"Toda relação que priva o ser humano de sua disposição de si, de sua pertença, ou seja, a capacidade de administrar a própria vida, de alguma forma caracteriza-se como "sequestro de subjetividade".

"(...)"A partir desta forma de sequestro nasce o mal-estar psicológico, o sofrimento que não tem localidade no corpo, mas possui o poder de adoecê-lo, fragilizando o ser que sofre, uma vez que o sequestro lhe retira da centralidade de suas próprias decisões.

São muitas as modalidades de sequestro de subjetividade. Qualquer forma de relação humana corre o risco de se transformar em roubo, em perda de identidade, basta que as partes se percam de seus referenciais e se ausentem de si mesmas. "

(...)"Símbolo é a realidade que estabelece pontes, gera entendimento e superação.

(...) Diferente do simbólico, o diabólico quebra, desagrega, impede. Sequestros de subjetividade possuem o poder de quebrar a estrutura daqueles que o experimentam. "

(...)"Relações simbólicas são aquelas que nos permitem o crescimento e a superação de nossos limites proque são capazes de estabelecer pontes que nos permitem travessias. Relações diabólicas são aquelas que nos paralisam e nos fazem retroceder porque obstaculizam os caminhos. "

(...)"Todo livro precisa nos acrescentar algo novo. Toda forma de saber nasce de um não saber. "

(...)"Precisamos dilatar as consciências que temos de nós mesmos. É assim que Deus ganha espaço em nós. Quanto mais conscientes do que somos, fazemos e podemos, seremos homens e mulheres mais realizados, prontos para o desafio de transformar o mundo. "

"Onde houver um ser humano realizado, nele Deus estará revelado."


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Trecho do livro Pensar é transgredir


"Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compustura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que outro-- filho, amigo , amante marido--não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva,mas me aceite qdo não podendo ser nada disso.
Que, finalmente,o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo, ser a mulher-maravilha, mas apenas:vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa--uma MULHER."
(Trecho do livro Pensar é Transgredir - Lya Luft )