domingo, 28 de fevereiro de 2010

Terremoto do Chile foi 100 vezes mais forte do que o do Haiti, diz especialista - O Globo

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Tempestades violentas deixam mortos em vários países da Europa - O Globo

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Pernambuco registra abalo de 2,4 na escala richter

Tremor em Pernambuco

Tremor moderado atinge a costa leste do Japão

28/02/10 - 06h15 - Atualizado em 28/02/10 - 06h35


Terremoto ocorreu à tarde no horário local, a 175 km de Tóquio.
País está sob alerta de tsunami por conta de abalo na véspera no Chile.



Um terremoto moderado de magnitude 5,4 atingiu neste domingo (28) a costa de Honshu, no norte do Japão, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA.

O tremor ocorreu às 17h17 locais (5h17 de Brasília), localizado a 45,2 km de profundidade, e a 175 km da capital, Tóquio. Não houve alerta de tsunami (ondas gigantes) para este tremor.

Contudo, a costa japonesa segue em alerta para a chegada de tsunamis provocados pelo terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o litoral chileno na madrugada do sábado.

Ondas de 1,45 metro atingem a costa pacífica, e Japão retira 320 mil pessoas

28/02/10 - 06h49 - Atualizado em 28/02/10 - 07h35


Terremoto de magnitude 8,8 matou mais de 300 no Chile na véspera.
Japão era o único país ainda sob alerta de ondas gigantes.



As ondas provocadas pelo potente terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o Chile na madrugada de sábado (27), e que chegam à costa norte do Japão neste domingo, já atingem 1,45 metro, segundo a agência oficial Kyodo.



Barco de pesca é levado pelas ondas até uma escadaria em um porto de Miyagi. (Foto: Shuji Kajiyama/AP Photo)


As autoridades ordenaram a retirada de 320 mil pessoas de três cidades costeiras, ameaçadas pelo tsunami, anunciou a agência Kyodo: Aomori, Iwate e Miyagi, localizadas ao norte da ilha de Honshu.

A área portuaria da cidade de Nemuro, na ilha de Hokkaido - também ao norte do país - foi inundada, mostraram imagens da NHK.

Moradores da cidade japonesa de Shichigahama observam o Oceano Pacífico, à espera da chegada de possíveis tsunamis, neste domingo (28). (Foto: AP)


A série de ondas ainda atinge com força o porto de Kuji, informa a agência meteorológica japonesa. Antes, a altura das ondas oscilou entre 20 cm e 40 cm.

Essas mesmas ondas atingiram inicialmente as costas do isolado arquipélago de Ogasawara, a cerca de 1.000 km de Tóquio. 

Alerta
O Japão estava sob o maior alerta de tsunami em 17 anos. Autoridades locais advertiram sobre a possibilidade de ondas de 3 metros ou mais em sua costa norte, no Oceano Pacífico.


Rùssia
Ondas de até 80 cm atingiram a costa leste da Rússia neste domingo. A série também foi originada após o grande terremoto no Chile. Nenhum dano foi relatado.

Pela manhã, o governo retirou o alerta de tsunami para a península de Kamtchatka e Ilhas Sakhalinas, anunciou a agência RIA Novosti, com base em informações do Ministério de Situações de Emergência. Eram esperadas ondas de até dois metros.

Na Nova Zelândia, as ondas chegaram no domingo (horário local). A exemplo do Havaí, atingido apenas marginalmente, não houve informação sobre danos.

O Chile foi atingido neste sábado (27) por um terremoto de magnitude 8,8, que matou mais de 300 pessoas, causou a queda de prédios e provocou um tsunami que pôs em alerta todos os países do Pacífico.


Tsunami começa a atingir a costa norte do Japão

28/02/10 - 02h32 - Atualizado em 28/02/10 - 02h47


País está sob maior alerta de tsunami em 17 anos.
Tsunami é consequência de terremoto que atingiu o Chile.




A série de ondas provocadas pelo potente terremoto de 8,8 graus de magnitude que atingiu o Chile na madrugada de sábado (27) começou a atingir a costa norte do Japão na madrugada deste domingo (28). De acordo com informações preliminares, as primeiras ondas são pequenas: 30 cm, segundo informam as agências internacionais de notícias e a rede de TV japonesa NHK, abaixo do tamanho esperado.

De acordo com a agência meteorológica ondas de 30 cm atingiram a costa norte do país a 1h57. Às 2h01, a altura da série de ondas diminuiu para 20 cm.

Essas mesmas ondas atingiram inicialmente as costas do isolado arquipélago de Ogasawara, a cerca de 1.000 km de Tóquio.

Alerta
O Japão está sob o maior alerta de tsunami em 17 anos. Autoridades locais advertiram sobre a possibilidade de ondas de 3 metros ou mais em sua costa norte, no Oceano Pacífico. Pelo menos dez mil moradores do litoral receberam ordem para se deslocarem para locais mais altos, fora do alcance de eventuais ondas.

Yasuo Sekita, um representante da agência meteorológica japonesa, disse que o país deve se preparar para uma onda "muito grande". "Pode ser muito perigoso. Por isso, aconselho a todos que evitem as praias", avisou o representante.

Rùssia
Na Rússia, o alerta de tsunami levou ao deslocamento dos habitantes do litoral da península de Kamtchatka e das Ilhas Sakhalinas. A informações são da agência RIA Novosty, que cita fontes oficiais. São esperadas ondas de até dois metros.

Na Nova Zelândia, as ondas chegaram no domingo (horário local). A exemplo do Havaí, atingido apenas marginalmente, não houve informação sobre danos.

O Chile foi atingido neste sábado (27) por um terremoto de magnitude 8,8, que matou mais de 300 pessoas, causou a queda de prédios e provocou um tsunami que pôs em alerta todos os países do Pacífico.


Tempestade Xynthia mata ao menos 18 pessoas na França

28/02/10 - 12h57 - Atualizado em 28/02/10 - 12h57


Chuvas feriram 40 pessoas e deixaram um milhão sem energia.
Portugal e Espanha também foram afetados.




A forte tempestade que atinge o oeste da França matou pelo menos 18 pessoas e deixou cerca de ummilhão de casas sem eletricidade no país.

Ela foi apelidada pela imprensa local de Xynthia. Regiões da Espanha e Portugal também foram atingidas.

Porto de La Rochelle, na região de Poitu-Charentes, foi duramente afetado pela tempestade Xynthia, que matou ao menos 18 pessoas na França. (Foto: AFP)


Em Vendée, um dos quarto departamentos que estavam em alerta máximo por causa das chuvas, sete pessoas morreram afogadas e outras cinco que as acompanhavam estão desaparecidas.

No departamento de Charente-Maritime, morreram mais cinco pessoas - quatro idosos e uma criança de dez anos. No Loire-Atlântico outras duas.

Rua alagada neste domingo (28) na cidade francesa de Ver-sur-Mer, oeste do país.  (Foto: AFP)


Outras quatro mortes foram associadas a objetos arrastados pelos fortes ventos e à inalação de gases tóxicos de um gerador elétrico que um casal ligou ao ficar sem energia.

Seguem em alerta laranja, o segundo nível de emergência previsto, 31 departamentos franceses, que ainda sofrem as consequências das chuvas e dos fortes ventos.

O presidente francês Nicolas Sarkozy emitiu um comunicado oficial no qual pede ao Governo que se movimento sem demora para que as medidas de ajuda possam chegar o mais rapidamente possível às áreas atingidas.

Homem anda em rua alagada na cidade francesa de Fouras. As chuvas moveram-se para Espanha e Portugal, provocando caos nos transportes. Na França, um milhão de pessoas ficou sem luz, e 70 voos partindo de Paris foram cancelados. (Foto: AFP)


O serviço meteorológico nacional informou que a tempestade começa abandonar o território francês pelo norte do país, mas que ainda há perigo de enchentes em vários departamentos do oeste, especialmente na Bretanha.

A companhia aérea Air France anunciou a suspensão de 70 aterrisagens e decolagens previstas para o aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, próximo a Paris.

Número de mortos no terremoto no Chile já supera 400, diz governo


28/02/10 - 13h00 - Atualizado em 28/02/10 - 13h35


Tremor de magnitude 8,8 afetou 2 milhões de pessoas, diz presidente.
Santiago teve forte réplica, e há saques a supermercados em Concepción.




O terremoto de magnitude 8,8 que sacudiu o Chile na madrugada do sábado já causou a morte de mais de 400 pessoas, segundo balanço divulgado no início da tarde deste domingo (28) pelo Escritório Nacional de Emergência (Onemi, na sigla em espanhol).

Até a noite de sábado, o número de mortes passava de 300, segundo o escritório. Mais cedo, a presidente chilena Michelle Bachelet, havia dito que o desastre afetou de alguma maneira 2 milhões de pessoas.

Bicicleta entre destroços de prédio destruído pelo terremoto de sábado é vista neste domingo (28) na cidade chilena de Concepción. (Foto: Reuters)


Além dos mortos durante o terremoto, o número de vítimas aumenta devido aos tremores secundários, que continuam neste domingo (28).

O terremoto, de cerca de um minuto de duração, ocorreu às 3h34 (horário local de verão, o mesmo de Brasília) e atingiu atingiu a região central do Chile, perto da cidada de Concepción, 400 km ao sul de Santiago. Na capital chilena, a 325 km de distância, o terremoto estremeceu diversos prédios, e várias regiões da cidade ficaram sem energia. Com medo, muitos chilenos saíram às ruas. 

Centenas de milhares de casas e várias rodovias no centro do país ficaram severamente abaladas.

A cidade mais afetada é Concepción, a 500 km de Santiago. onde cerca de 100 pessoas podem estar presas em um prédio desabado.

tremor foi sentido nos países vizinhos, inclusive no Brasil. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de São Paulo informaram que receberam chamados para verificar pequenos tremores em vários bairros da capital paulista.

O terremoto atingiu a região central do Chile, perto de Concepción, 400 km ao sul de Santiago, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). O epicentro do tremor foi localizado no mar, a 35 km de profundidade, em Maule, a 99 km da cidade de Talca.


Leia, a seguir, algumas das consequências do terremoto no Chile: 
AEROPORTO FECHADO
Aeroporto Internacional de Santiago foi fechado por pelo menos 24 horas. As empresas aéreas TAM e Gol cancelaram voos entre São Paulo e Santiago, no Chile, neste sábado (27).

ALERTAS DE TSUNAMI
Tsunami provocada pelo tremor atingiu a Ilha Robinson Crusoé, próxima a Valparaíso. Na Ilha de Páscoa, também na costa chilena, foi ordenada a retirada dos moradores por conta do risco de tsunami. O Havaí também teve um alerta de tsunami, que acabou sendo cancelado, sem maiores danos. Na manhã deste domingo, todos os alertas foram retirados pela agência meteorológica americana.

OUTROS TERREMOTOS
O terremoto ocorreu a poucos dias de se completarem 25 anos de outro tremor que causou centenas de mortes e destruiu várias localidades no litoral central do Chile, em 3 de março de 1985.


Terremoto de 6,2 graus volta a sacudir o Chile 28/02 - 09:45 , atualizada às 11:41 28/02 - iG São Paulo

Um tremor de 6,2 graus na escala Richter abalou  neste domingo as regiões central e sul do Chile, atingidas no sábado por um terremoto de 8,8 graus que deixou mais de 300 mortos.


O tremor foi sentido às 8h28 (na hora local e em Brasília) e abrangeu desde a região de Valparaíso, a 100 quilômetros a noroeste de Santiago, até Concepción, a 500 quilômetros ao sul da capital.


Moradores tentavam contabilizar prejuízos quando novo tremor atingiu o País

O Serviço de Geologia dos Estados Unidos informou que o tremor teve magnitude de 6,2 graus na escala Richter, enquanto no Chile o Escritório Nacional de Emergência (Onemi) disse que a intensidade foi de 6 graus na escala internacional de Mercalli, que vai de um a 12, na região de Maule.

Em Santiago y Rancagua, esta última a 90 quilômetros da capital, a intensidade foi de 4 graus, a mesma que em Concepción, capital da região de Bio Bio. Em Parral, também na região do Maule, foram registrados 5 graus de intensidade.

Segundo Carmen Fernández, diretora do Onemi, os primeiros relatórios assinalam que se tratou na realidade de três tremores consecutivos. Carmen disse que ainda não se sabe se o tremor causou novos danos, mas que é provável que tenha aumentado a destruição de construções já comprometidas pelo primeiro terremoto.
Outros locais
As províncias de Mendoza e Salta, na Argentina, também foram abaladas neste domingo por quatro terremotos de baixa e média intensidades. Até o momento, não há notícias de danos ou vítimas.
Em Mendoza, a mil quilômetros a oeste de Buenos Aires e na fronteira com o Chile, o primeiro tremor aconteceu às 5h15 (horário de Brasília) e teve 4,9 graus na escala Richter. Duas horas depois houve outro, de 3,3 graus na mesma escala, com epicentro 70 quilômetros a sudoeste da capital.
Mendoza foi uma das províncias argentinas em que mais se sentiu o terremoto que atingiu o Chile no sábado. Em Salta, o primeiro tremor, registrado às 4h10, teve intensidade de 3,3 graus e epicentro 20 quilômetros a sudoeste da capital.
No Brasil, apesar de o terremoto que atingiu o Chile no sábado ter sido sentido em São Paulo e no Paraná, ele não oferece risco ao Brasil. A informação foi passada pelo chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, Jorge Sands.

Destruição
Tremor parte prédio ao meio na ciade de Santiago

Após o terremoto da madrugada de sábado no Chile, especialistas afirmam que houve 110 réplicas, ou seja, outros tremores, dos quais mais da metade tiveram magnitudes superiores a 5 graus na escala Richter.
O terremoto de 8,8 graus na escala Richter aconteceu às 3h26 (horário local e mesmo horário de Brasília) do sábado e teve seu epicentro a 35km de profundidade, na região de Bio Bio, a cerca de 320km ao sul de Santiago.
Na capital chilena, o tremor arrancou varandas de edifícios, derrubou pontes, deixou fábricas em chamas e moradores desabrigados e sem eletricidade e sistema telefônico. Os carros viraram como se fossem de brinquedo. Além disso, pelo menos três hospitais desabaram.
Moradores das zonas atingidas descreveram o tremor como "interminável". Em Santiago, relatos dão conta de que os prédios tremeram entre 10 e 30 segundos. "Eu vi os carros caindo e não sabia o que fazer. Estava sozinho aqui", disse Mario Riveros, segurança de uma fábrica em Santiago, parado junto a uma ponte que desabou. "Me deu vontade de chorar", acrescentou.
De acordo com o governo chileno, cerca de dois milhões de pessoas foram afetadas pelo tremor, que já é considerado o maior dos últimos 50 anos. Segundo a Embaixada Brasileira no Chile, não há informações sobre brasileiros mortos ou feridos no terremoto.

*Com informações da EFE 

Brasileiros relatam momentos de tensão durante terremoto no Chile 27/02 - 17:22 - iG São Paulo

Brasileiros que estavam no Chile neste sábado, quando o país foi atingido por um terremoto de 8.8. graus, passaram por situações de tensão durante a madrugada. Segundo relatou ao iG o internauta Claudio Dias, de Embu (SP), o momento do tremor "parecia interminável".



Claudio e sua mulher estavam dormindo em um hotel na capital do Chile, Santiago, quando o tremor os acordou, por volta das 3h30. "A sensação era de que uma enorme locomotiva estava passando por cima do telhado, provocando um violento tremor", contou. "No escuro, nos deitamos, nos abraçamos e ficamos rezando, até tudo terminar".
Johanna Helm, arquiteta de Porto Alegre (RS), mora desde 2005 na Argentina mas estava em Santiago no momento do tremor. Ela estava dormindo quando ouviu as janelas tremerem. As outras três pessoas que estavam com ela no terceiro andar de um edifício também ficaram preocupadas. "Escutávemos os transformadores explodindo e os vidros quebrando-se".
Depois de duas horas fora do edifício, o grupo voltou ao local para se preparar para novos abalos, já que terremotos tão fortes costumam gerar réplicas. "As mochilas ficaram ao lado da porta, com telefones, dinheiro, água, tudo o que fosse necessário caso acontecesse algo mais grave depois", contou.
A brasileira Paula Rondinelli, que mora no Chile há vinte anos, foi acordada pelo tremor e se preocupou em reunir toda a família. "Pegamos dois dos nossos filhos que estavam em seus quartos, enquanto parecia que a casa caía", explica.
Meia hora após o tremor, ela percorreu a casa e encontrou copos, garrafas e quadros quebrados, portas e gavetas abertas e uma cerca elétrica torcida. Tudo a luz de velas e celulares, porque, como medida de precaução contra incêndios, a energia foi cortada em todo o país.
Carros viram e se amontoam pelas estradas do Chile

Em entrevista à TV Chile, outro turista brasileiro que estava em Santiago relatou momentos de tensão. "Foi um verdadeiro pânico. Tudo começou a tremer forte, faltou luz e tivemos que sair do quarto, no escuro, com garrafas de champagne quebradas no chão", contou. "Não havia nenhuma sinalização e não sabíamos como sair do hotel.
Ao seu lado, uma das duas mulheres completou: "Infelizmente temos que ficar aqui na rua, porque o aeroporto de Santiago continua fechado e a nossa única opção é esperar. Tudo tremeu. Foi horrível".
Aeroporto fechado
Em vários pontos, como no centro de Santiago e na cidade de Concepción, às margens do oceano Pacífico, não há luz e água, o asfalto das estradas se rompeu, pontes antigas caíram e vários carros, estacionados nas ruas, foram atingidos por postes, tijolos ou pedras.
As comunicações telefônicas também foram interrompidas ou ficaram extremamente difíceis. Equipes de bombeiros foram chamadas para apagar incêndios em postos de gasolina. O chefe do aeroporto de Santiago, Eduardo del Canto, confirmou que todos os voos estão cancelados e que o aeroporto não será reaberto pelo menos nos próximos três dias.
"O dano maior está no prédio do aeroporto (portas de vidros quebradas e paredes rachadas), mas sem este prédio não podemos operar o aeroporto. As pistas não foram abaladas, mas o terminal está paralisado e continuará fechado", disse.
Vários passageiros, com suas bagagens, estão sentados em frente ao aeroporto. Del Canto disse que não pode garantir que os voos serão retomados na semana que vem, quando está prevista a realização do Congresso Internacional de Língua Espanhola, na região de Valparaíso, que tem entre os convidados o Rei da Espanha, Juan Carlo, e a rainha Sofia.
A expectativa é que o aeroporto esteja funcionando no dia 11 de março, data da posse do presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, quando são aguardadas comitivas internacionais. O Ministério dos Transportes informou que os ônibus e metrôs também não estão funcionando. Ou por precaução ou porque algum setor foi abalado pelos tremores.
No bairro antigo da capital chilena, chamado Santiago Centro, cerca de 40 casas históricas foram afetadas, segundo as autoridades locais. Também nessa área, próxima ao palácio presidencial La Moneda, que não teria sido atingido, os moradores estão nas ruas. Muitos deles de pijamas e abraçados a cobertores. O bairro também está sem luz.
O porta-voz da empresa de energia Chilectra, Juan Pablo Larraín, disse que 2 milhões de clientes estão sem luz e fez um apelo: "Por favor, evitem o desperdício de energia. O sistema elétrico foi fortemente atingido e temos que poupar energia neste momento".