segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Frases que falam por mim...

"Decifra-me, mas não conclua... Eu posso te surpreender".

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Lenda do Monge e do Escorpião...



Um Monge e seus discípulos iam por uma estrada.

Quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O Monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem do rio, tomou um ramo de árvore, correu adiantando-se à correnteza, entrou, recolheu o escorpião e o salvou.
Ao voltar, o Monge juntou-se aos discípulos na estrada.
Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e sem entender nada.
Então perguntaram:
- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso?
- Que se afogasse! Seria um a menos!
- Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara!
- Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.

Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro.
Apenas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, pois é certo que cada um dá o que tem e o que pode.

Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.

PARA ONDE VAMOS QUANDO MORREMOS

PARA ONDE VAMOS QUANDO MORREMOS


por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br

Quando nosso corpo físico morre no final do período de uma vida terrena ou encarnação, nossa alma nasce para o mundo espiritual, sua morada original. "A cada um será dado conforme suas obras", resume de forma brilhante o que ocorre após nossa morte.

Há uma distorção grande em relação à construção da imagem de um Deus que castiga e pune seus filhos pecadores. Isso porque o livre arbítrio nos é de direito, é uma verdade incontestável, entretanto, a lei do retorno ou karma mostra, não só pelos olhos da espiritualidade, que toda ação gera consequência. Essa é uma lei universal que nós seres humanos precisamos compreender bem antes de colocar a culpa em Deus, ou ainda temer sua fúria... Grande erro!

Deus nos criou por amor, e é por isso que quer que evoluamos. Castigo não existe! Existe consequência aos nossos atos. Sim, sempre há o retorno para qualquer atitude, no entanto, isso não é castigo... É uma reação aos nosso atos.

Se você joga um tijolo para cima, em menos de um segundo, ele cai. Se você estiver embaixo, provavelmente, ele vai bater com força em seu corpo podendo te machucar. Quanto mais força você coloca para arremessar o tijolo, maior será o impacto na queda. Lembre-se: o tijolo estava parado, foi você quem quis jogá-lo para cima. Aí, perguntamos: foi Deus quem castigou?

Não! Foram as leis do universo que se manifestaram. E qual a diferença em relação aos nossos atos?

Nenhuma, a não ser pelo fato que as coisas acontecem em um tempo um pouco diferente! Com isso, a máxima "A cada um será dado conforme suas obras" segue valendo.

Você pode até dizer que essa comparação não tem qualquer relação com nossas vidas, mas tem sim. O grande equívoco humano é não compreender as leis universais que regem a evolução de nossa espécie. Isso nos atrapalha muito, nos rouba tempo, nos aprisiona. Precisamos ir ao encontro dessas verdades que nos libertarão.

Existe céu e inferno?

Sim, mas são estados de consciência, criados por nós mesmos. Quando desencarnamos, a nossa sintonia espiritual, resultante de nossos atos, padrão moral, caráter, ética, nos leva por atração magnética, para dimensões de mesma sintonia. Mais uma vez reiteramos: não existe castigo de Deus, existe consequência aos nossos atos!

Quer saber se vai para o inferno ou umbral quando você desencarnar no final dessa existência?

Não precisa chegar até esse dia para saber, pergunte-se agora, avalie-se:

-O que eu estou emitindo para o universo? É amor, ódio, alienação e lixo psíquico?

-Como me sinto agora?

-Quais são as minhas atitudes, meu padrão moral e minha ética?

-Tenho amor dentro de mim e expresso aos meus semelhantes e ao mundo a minha volta?

-Amo o meu próximo como a mim mesmo?

-Faço para o outro somente aquilo que quero que façam comigo?

É isso!



O tipo de morada que sua alma imortal vai encontrar após sua passagem no final dessa vida depende muito das respostas das perguntas acima...

É típico da sabedoria universal nos levar para a morada que melhor for adaptada ao nosso estado de consciência. Não deixe para pensar na morte apenas quando a idade avançar. Pensar na morte com olhar da evolução espiritual não é pessimismo é consciência! Quantos de nós já estão no inferno, em suas depressões, egoísmos, materialismos e doenças e vícios das mais diferentes espécies.

Quantos de nós já vivem no céu em seus estados de paz, harmonia, paciência, bem querer e plenitude! São tantos exemplos, olhe a sua volta...

O inferno é ilusão, dor, controle, apego, medo, egoísmo, negligência, fascínio, vaidade, futilidade. O céu é o amor, a entrega espiritual, a paciência, a tolerância, o respeito, o perdão, a gratidão.

Onde você está hoje?

No céu ou inferno?

Para onde você vai amanhã?

Depende de você!

Acredite, é possível estarmos no céu. Acho que estamos no caminho...


Desejo-lhe uma semana muito especial.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Abertura de arquivos sobre OVNIS no Brasil = Por Acid



Graças aos esforços da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), mais documentos outrora secretos foram liberados pela Aeronáutica. Eles são um apanhado de relatos coletados pelos militares e trazem informações detalhadas de um dos casos mais importantes em termos de divulgação ufológica para o Brasil (e diria até DO MUNDO!): A Noite Oficial dos OVNIS (se não conhece, é bom ler primeiro no link e depois continuar aqui). Este foi um caso emblemáticos em que um governo corajosamente confirma os relatos de pilotos e testemunhas, em um evento tão fascinante e de grande porte que fica até difícil de acreditar. Mas aí está a pá de cal em cima das dúvidas se fenômeno OVNI é ou não "real". Os documentos trazem luz ao caso, com transcrições dos pilotos, plots de radar, informações sobre a posição das estrelas neste dia, e uma novidade: vários outros casos aconteceram ANTES dessa noite especial, em Anápolis - GO (palco de uma das ocorrências na "noite oficial").

Este documento (liberado em PDF pela Revista UFO, entre outros) contém vários casos, e um em particular chama a atenção por ter ocorrido sobre a base aérea de Anápolis, quase dois meses antes do evento acima:

Página 36:

"O presente relatório foi elaborado por determinação do Sr. Comandante da Base Aérea de Anápolis, Cel Av José Elislande Baio de Barros.

Assunto:

OVNI (objeto voador não identificado) sobre o aeródromo militar de Anápolis.

(...)

Observação Inicial: O objeto foi visto no dia 23 de março de 1982, aproximadamente às 11:00 horas P, no momento em que uma aeronave F-103 executava "loops" sobre o aeródromo (...) A acrobacia da aeronave chamava a atenção de todos para cima.

Descrição do Objeto: A olho nu (era possível vê-lo dessa maneira), o objeto tinha uma forma circular (aparentemente esférica), de cor branca tendendo para prata.

Visto com binóculo, a forma era a mesma, porém mais brilhante, por vezes se apresentando avermelhado, com tendência para dourado.

Posição geográfica: Foi visto inicialmente quase sobre o aeródromo (rumo 300º 10 milhas, aproximadamente). Deslocou-se sutilmente, tendo sido percebido até no rumo 270º. Bastante alto, não foi possível estimar a altura.

Observadores: A curiosidade de um e de outro fez com que a maioria das pessoas na Base Aérea de Anápolis visse o objeto, inclusive o autor deste documento.

Providências tomadas:

a) Pesquisas com o SRPV-5 pra saber da existência ou não e balões, sondas, satélites artificiais, etc.

b) Contato telefônico com o COPM pra saber da existência de contato radar.

Ambas as medidas não trouxeram resultado concreto.

(obs: assinado pelo chefe do centro de operações aéreas)



O documento também traz a transcrição da conversa dos pilotos de avião comercial que avistaram estranhas luzes, no episódio que ficou conhecido como o Vôo 169 da Vasp. Novamente o documento traz novas informações, porque passamos a saber que outros dois aviões TAMBÉM viram luzes estranhas, nos dois dias seguintes a esse ocorrido!

Na página 38, vemos um "briefing" assinado pelo Ministro da Aeronáutica Joelmir Campos de Araripe Macedo, em abril de 1978, informado ao Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica:

I - As ocorrências vindas a público sobre o aparecimento de "objetos voadores não identificados" - OVNI - no espaço aéreo brasileiro tem, ultimamente, aumentado de frequência e parecem lastreados por testemunhos de relativa insuspeição. A fase do temor ao ridículo que, até recentemente, fazia calar as testemunhas de maior responsabilidade da elite técnica e científica do país, vai gradativamente cedendo lugar a um tratamento mais responsável pelo misterioso problema, já que a evidência de certos fenômenos inexplicáveis não mais permite ignorá-los.

II - Embora as especulações sobre os OVNI venham se estendendo a épocas tão remotas quanto a própria existência da humanidade, assumindo aspectos de pura fantasia, a verdade é que já nos últimos anos da II Guerra Mundial, em 1944, o Estado-Maior Superior da Luftwaffe foi induzido a criar um controle específico para elucidar inúmeros relatórios feitos por pilotos de guerra sobre a aparição de OVNI; o referido controle recebeu a denominação de "Sonder Buro nº 13" e o nome de código de "Operação Uranus".

III - A USAF, como é do nosso conhecimento, assumiu igualmente o controle dos UFO ("Unidentified Flying Objects"), reunindo muitos milhares de observações e farta documentação fotográfica; recentemente, encerrou tais estudos por ter chegado à conclusão de que os UFO não constituíam ameaça aparente à Segurança Nacional, e, portanto, escapavam à sua responsabilidade; seriam, talvez, mais da responsabilidade da NASA o da FAA. Na realidade, orientada politicamente para negar perante a opinião pública fenômenos que já se tornavam mais que evidentes, embora inexplicáveis, a USAF vinha se expondo a um desgaste acima do tolerável.

IV - Forçoso é reconhecer que algo de estranho vem preocupando as atenções do grande público, das autoridades e do mundo científico, face às frequentes incursões de OVNIs na atmosfera terrestre. Em que pesem os argumentos de que tais fenômenos - da forma pela qual são descritos - aberram as leis físicas e do conhecimento científico do Mundo atual, impõe-se-nos o dever de registrá-los, documentá-los e analisá-los sistematicamente. Por várias razões, a Aeronáutica não deve se alhear do problema, embora evitando explicá-lo sem base científica ou expor-se ao ridículo, desnecessariamente.

V - Em face do exposto, recomento a esse Estado-Maior organizar um "Registro sobre OVNI", de natureza sigilosa, no qual sejam arquivados cronologicamente os fenômenos eventualmente observados no espaço aéreo brasileiro(...)

Em outro trecho, o Comandante interino do COMDA avisa sobre os procedimentos que estão sendo tomados pela aeronáutica, e alerta para que seja mantido sigilo, por medo do ridículo:

I - O Exmo Sr Ministro da Aeronáutica pela nota (...), determinou que fossem adotadas medidas no sentido de coletar e catalogar ocorrências de "objetos voadores não identificados" (OVNI). No passado, as notícias sobre o assunto veiculadas pela imprensa eram registradas e analisadas pelo Estado-Maior da Aeronáutica.

(...)

III - Visando resguardar a posição do Ministério da Aeronáutica no tocante ao assunto, altamente polêmico, a coleta e a remessa de dados exige muita discrição, não devendo ser feitos comentários que possibilitem exploração por parte da imprensa em geral, fato que até poderia levar ao ridículo a nossa corporação.

Em outro documento confidencial oficial, assinado pelo Brig. do Ar, José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (Comandante interino do COMDA/NuCOMDABRA em 02/06/1986), e dirigido ao Ministério da Aeronáutica, vemos a seguinte conclusão:



CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CASO "NOITE OFICIAL DOS OVNIS"


1- Da análise dos acontecimentos, este Comando é de parecer, de acordo com as informações dos controladores, pilotos e relatórios anteriormente elaborados pelo I Cindacta, que alguns pontos são coincidentes no que tange ao eco radar, aceleração, iluminação, velocidades e comportamento, tanto pelas detecções técnicas como visualização efetuadas.

2- Alguns que podemos citar são os fenômenos que apresentam certas características constantes, a saber:

a- produzem ecos radar não só do Sistema de Defesa Aérea, como também das aeronaves interceptadores simultaneamente, com comparação visual pelos pilotos.

b- Variam suas velocidades da gama subsônica até supersônica, bem como mantêm-se em vôo pairado.

c- Variam suas altitudes abaixo do FL-050 até altitudes superiores FL-400.

d- Às vezes são visualizados devido a luzes de cores brancas, verdes, vermelho, outras vezes não se tem indicação luminosa.

e- Têm capacidade de acelerar e desacelerar de modo brusco.

f- Capacidade de efetuar curvas com raios constantes e outras vezes com raios indefinidos.

3- Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é do parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados.

4- Por oportuno, cabe ressaltar a eficiência das Unidades Aéreas engajadas na operação, pois de acordo com o previsto, cada uma dessas unidades mantém uma aeronave de alerta de 45 minutos e com menos de 30 minutos após o acionamento, 7 (sete) vetores armados estavam disponíveis para emprego.

Não precisa nem comentários, né?

É quase um sonho realizado para os ufólogos, que ainda aguardam a liberação dos documentos relativos à Operação Prato (a cereja do bolo). Mas esta semana logo trouxe outras surpresas, com a entrevista do ex-ministro da Aeronáutica, Sócrates Monteiro, à Revista UFO (ainda sem link). Abaixo, alguns trechos:




O militar foi comandante do I Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília. Ele revelou que as observações de objetos voadores não identificados eram constantes nas telas de radar do órgão, bem antes dele assumir seu comando, e que todos os casos eram meticulosamente anotados, sendo que alguns eram investigados pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Monteiro descreveu uma situação em que a estação de radar do Cindacta no Gama (DF) foi sobrevoada a baixa altitude por um objeto discóide de grandes proporções, e que seus homens, sem saber o que fazer, abriram fogo contra o intruso. Ao saber disso, Monteiro deu-lhes ordens expressas para interromperem o tiroteio imediatamente. "Eles têm uma tecnologia muito mais avançada do que a nossa e não sabemos como reagiriam à nossa ação", disse referindo-se aos tripulantes do veículo, informando ainda que esta era a doutrina adotava na época, ou seja, não agredir para não sofrer as consequências.

Sobre a Noite Oficial dos UFOS, Monteiro admitiu que que os objetos "passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo". Referindo-se sempre ao termo anomalias eletrônicas, "na falta de uma explicação melhor para o que eram aqueles objetos", segundo Monteiro, o entrevistado disse que a velocidade dos UFOs era realmente estarrecedora e que os caças conseguiam se aproximar deles apenas por alguns instantes, porque em seguida os artefatos disparavam a altíssima velocidade. "Não havia como nos aproximarmos deles e então acabamos abandonando as buscas, que duraram muitas horas naquela madrugada". Há referência de que os UFOs chegaram a atingir a velocidade de Mach 15, ou seja, 15 vezes a velocidade do som, o que Monteiro disse ser possível, embora os instrumentos tivessem chegado a medir apenas perto de 3.500 km/h, "pois depois disso podem ter sofrido distorções naturais de leitura". Quanto à Força Aérea Brasileira (FAB) ter gravado os fatos em videotapes, disse que, na verdade, o órgão -em especial o Cindacta- sempre anotava o que ocorria nas telas de radar, e que tudo aquilo foi registrado em gravações apropriadas feitas a partir daqueles instrumentos. Mas disse que a cada 30 dias as fitas são apagadas e reutilizadas.

Mesmo que no início tenha se referido aos UFOs como anomalias eletrônicas, aos poucos foi falando em "eles", para designar seus tripulantes, e "naves" para efetivamente descrever o que eram seus veículos, mencionando também sua "tecnologia". Também se referiu abertamente às inteligências por trás do fenômeno, dando a clara noção de que estamos diante de civilizações superiores.

Esta foi uma afirmação mais contundente, que ele deu ao final da entrevista, quando voltou a se referir ao caso em que seus homens atiravam num disco voador no Gama, e que ele teve que intervir imediatamente pois "a reação deles poderia ser trágica para nós". Para tanto, usou como analogia o Caso Mantell, ocorrido nos Estados Unidos em 1948, em que um piloto encontrou a morte e seu avião foi destroçado após uma perseguição a um UFO. "Por isso, os caças, quando perseguiam tais 'anomalias eletrônicas', o faziam com cautela". Já ao fim da conversa, quando estava mais à vontade com os entrevistadores, se referia às tais anomalias quase praticamente rindo de sua própria interpretação do fenômeno e admitindo que apenas usava a expressão "por não ter um UFO nas mãos pra poder dizer exatamente o que são".

Depois disso tudo, só fica a pergunta: o que é que falta pra reconhecermos o fenômeno UFO de forma inequívoca, global e irrestrita, sem as costumeiras ironias, piadinhas e risinhos?

Fica aqui o agradecimento à Revista UFO por liberar essas informações de forma tão transparente, e a CBU por ir atrás dos documentos! Valeu! Foi como ganhar um presente de Natal antes do tempo!


Acid é uma pessoa legal e escreve o Blog (Saindo da Matrix).





Abertura+de+arquivos+sobre+OVNIS+no+Brasil

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Hoje eu queria muito ser Deus e te segurar no colo, te dizer que tudo vai ficar bem, pra você não se preocupar.


"Nada lhe significo mais: quando me vê enxerga outros rostos, mais reais do que eu na sua ilha. É meu pai e não é, vive e não vive, na clausura da mente adormecida. Mas eu, a cada visita espero o impossível: que ainda uma vez o seu olhar me alcance e por um momento ame, nesta mulher, a sua filha"


 


Lya Luft... Conforto...

"Ás vezes, antes de morrer, morremos... Os doentes graves pendem nessa beirada entre a vida e morte, e o seu segredo é não sabermos se nos escutam e apenas fingem sua ausência enquanto nós cuidamos deles, lavando seu corpo, alimentando, confortando, como se fossem grandes bebês que nos olham. Talvez, compadecidos de nós, não falem para nos poupar daquilo que, olhando-nos do outro lado, já nos poderiam dizer."

" Um gelo o envolveu, e ele, antes tranquilo e bom, agora é mais um filho que apela para cuidados essenciais. Sei que se foi, que paira num limbo entre a vida e a noite: mas às vezes o seu olhar - que me iluminava tanto - repousa em mim, e é como se me desse recados do seu mundo... Mesmo se (...) pego a sua mão tão magra, digo seu nome pronunciado em tantos anos, ele apenas me olha, por um lapso de segundo devolvido a mim, outra vez me vendo, quem sabe ainda mais uma vez comigo. Mas o anjo da morte, que já encosta nele a sua asa bela e fria, novamente o recolhe nesse espaço onde se afasta de mim sem viajar direito, onde se vai sem se afastar de todo, vacilando entre o nosso indagar e as respostas que ele já percebe do outro lado." - (Canção do Enfermo - Lya Luft) TE AMO, PAI!!!!!

"Um abraço vale mais do que mil palavras."


Pai, eu não faço questão de ser tudo, só não quero e não vou ficar muda, pra falar de amor pra você... (Fábio Jr - Pai)

Papai foi internado hoje, novamente...

Pois é... Já postei mais de 5 textos...
É a tal ansiedade...
Papai foi internado de novo, já são quase 2 da manhã e ele continua lá, fazendo mil exames...
E cadê o sono??? Cadê a tranquilidade???

Amanhã levanto "daqui a pouco"...
Colocar criança na escola, fazer almoço, ir trabalhar...

Mas enquanto não tiver notícias do papai, acho que ficarei aqui, postando, lendo, me distraindo...

Sorry!!!

Diferença de necessidades... perfeito!!!!!!!!!!!

“Procedíamos de galáxias diferentes, como dois cometas que se cruzam efemeramente no espaço. Ele vinha da infância e nunca tivera uma parceira estável, queria me viver até me esgotar, queria que montássemos juntos uma casa, que sonhássemos um futuro, que nos enchêssemos de compromissos de eternidade até as orelhas. Eu, provinha da fatigante travessia da idade madura, sabia que a eternidade sempre se acaba, e tanto mais cedo quanto mais eterna. E assim fui avarenta, me neguei a ele, afastei-o de mim. Quanto mais ele me exigia, mais me sentia asfixiada; e, quanto mais me regateava, mais ansiosamente ele queria me segurar. Dito isso, se ele se retirava, eu avançava, e então o perseguia e o exigia: porque o amor é um jogo perverso de vasos comunicantes.”



Gastei bom pedaço da coluna transcrevendo esse parágrafo do excelente livro “A filha do canibal”, da espanhola Rosa Montero, pois eu não saberia descrever melhor a razão de tantos desencontros amorosos. O relato refere-se a um homem e uma mulher com alguma diferença de idade – ela é a mais velha, lógico, como tem se tornado comum hoje em dia. Muitas pessoas duvidam que uma relação assim possa dar certo. Claro que pode. Tudo pode dar certo e tudo pode dar errado, e a idade nada tem a ver com isso, é apenas um detalhe na certidão de nascimento. O que transforma nossa vida amorosa num melodrama é a diferença de necessidades. Aí não há casal que encontre seu ponto de apoio, seu eixo e seu futuro.

Um quer compromisso sério: para o outro, amar já é sério o suficiente. Um quer filhos, o outro nem em sonhos. Um quer uma casinha no meio do mato, o outro é curioso, precisa de informação, cinema, teatro, gente. Um valoriza a transa antes de tudo, o outro acha que conversar é importante também. Ao menos, os dois gostam de dançar.

Um quer se sentir o centro do universo, o outro quer incluí-lo no seu amplo universo. Um quer fugir da solidão, o outro aceita a solidão. Um não quer falar de suas dores, o outro pergunta demais. Um briga por amor, o outro silencia .
 
Os dois se amam, isso não se discute.


Um não precisa conhecer o mundo, o outro traz o mundo em si. Um é romântico para disfarçar a brutalidade, o outro é doce para despistar a secura. Um quer muito de tudo, o outro se contenta com o mínimo essencial. Nenhum dos dois liga pra dinheiro, mas o dinheiro quase sempre está no bolso de quem viveu mais. Um fica inseguro, o outro diz que nada disso importa, mas claro que importa.

Um quer que lhe dêem atenção 25 horas, o outro precisa que o esqueçam por uns instantes. Um quer aproveitar cada réstia de sol, o outro gostaria de dormir um pouco mais. Um gostaria de saber o que não sabe, o outro queria desaprender metade do que a vida lhe ensinou. Um precisa berrar, o outro chora.

Um quer ir embora e, ao mesmo tempo, não. O outro quer liberdade, mas a dois.

Então um se vai e deita em todas as camas, sofrendo. E o outro mergulha sozinho na dor, sobrevivendo.

Diferença de idade não existe. A necessidade secreta de cada um é que destrói ilusões e constrói o que está por vir.
 
Martha Medeiros

Martha fala por mim

Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar. Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.



Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas. Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.

Martha Medeiros

Strip-Tease (Martha Medeiros)

Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.

Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua:

"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".


E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

Grandes e pequenas mulheres

Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.

Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.

Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo.

Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.

Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.

Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.

Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor.

Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.

Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.

O mulherão

Peça para um homem descrever um mulherão.Ele imediatamente vai falar do tamanho dos seios,na medida da cintura,no volume dos lábios,nas pernas,bumbum e cor dos olhos.Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira,1,80m,siliconada,sorriso colgate.Mulherões,dentro deste conceito,não existem muitas:Vera Fischer,Leticia Spiller,Malu Mader,Adriane Galisteu,Lumas e Brunas.Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma a cada esquina.

Mulherão é aquela que pega dois ônibus por dia para ir ao trabalho e mais dois para voltar,e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matricula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 Reais.

Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana.Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta,que malha,que usa salto alto, meia-calça,ajeita o cabelo e se perfuma,mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.Mulherão é quem leva os filhos na escola,busca os filhos na escola,leva os filhos para a natação,busca os filhos na natação,leva os filhos para a cama,conta histórias,dá um beijo e apaga a luz.Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
 
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo,é quem faz serviços voluntários,é quem colhe uva,é quem opera pacientes,é quem lava roupa pra fora,é quem bota a mesa,cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.Mulherão é quem cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e enfrenta menopausa,TPM,menstruação.Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos,fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios.Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio pra azia.


LUMAS,BRUNAS,CARLAS,LUANAS E SHEILAS:Mulheres nota dez no quisito lindas de morrer, mas MULHERÃO É QUEM MATA UM LEÃO POR DIA

(Martha Medeiros-março de 1999)

A mulher e a patroa.

Há homens que têm patroa. Ela sempre está em casa quando ele chega do trabalho. O jantar é rapidamente servido a mesa. Ela recebe um apertao na bochecha. A patroa pode ser jovem e bonita, mas tem uma atitude subserviente, que lhe confere um certo ar robusto, como se fosse uma senhora de muitos anos atrás.

Há homens que têm mulher. uma mulher que está em casa a hora que pode, às vezes chega antes dele, às vezes depois. Sua casa não é sua jaula nem seu fogão é industrial. A mulher beija seu marido na boca quando o encontra no fim do dia e recebe dele o melhor dos abraços.A mulher pode ser robusta e até meio feia, mas sua independência lhe confere um ar de garota,regente de si mesma.

Há homens que tem patroa, e mesmo que ela tenha tido apenas um filho, ou um casal, parece que gerou uma ninhada, tanto as crianças lhe solicitame ela lhes é devota. A patroa é uma santa, muito boa esposa e muito boa mae, tao boa que é assim que o marido a chama quando nao a chama de patro: "mãezinha"

Há homens que têm mulher. Minha mulher, Suzana. Minha mulher,Cristina.Minha mulher, Tereza. Mulheres que têm nome, que só são chamadas de mãe pelos filhos, que nao arrastam os pés pela casa nem confiscam o salário do marido, porque elas têm o dela. Nao mandam nos caras, nao obedecem os caras: convivem com eles.

Há homens que têm patroa. Vou ligar pra patroa. Vou perguntar pra patroa. vou buscar a patroa. É carinho, dizem. Às vezes, é deboche. Quase sempre é muito cafona.

Há homens que têm mulher. Vou ligar pra minha mulher. Vou perguntar pra minha mulher. Vou buscar minha mulher. Não há subordinação consentida ou disfarçada.Não há patrões nem empregados. há algo sexy no ar.

Há homens que têm patroa.

Há homens que têm mulher.

E há mulheres que escolhem o que querem ser.

(Marta Medeiros)

textos da Martha que falam por nós

Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem. Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe sim...

Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho.


Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?

Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?

Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.

Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?

Por trás do protagonista desse megaevento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ALERTA GERAL

ALERTA GERAL




Aviso a pais, filhos, tios e sobrinhos...

TODOS TÊM QUE LER ISTO E FAZER COM QUE SEUS FILHOS, SOBRINHOS, E MUITOS MENINOS E MENINAS O LEIAM TAMBÉM!



Após deixar seus livros no sofá ela decidiu comer um lanche e entrar online. Conectou-se com o seu nome na tela: Docinho14. Revisou sua lista de amigos e viu que Meteoro123 estava conectado. Ela enviou uma mensagem instantânea:

Doçinho14: Oi. Que sorte que vc está aí! Pensei que alguém me seguia na rua hoje. Foi esquisito mesmo!

Meteoro123: RISADA. Vc assiste muita TV. Por que alguém te seguiria? Vc não mora em um bairro seguro?

Docinho14: Com certeza. RISADA. Acho que imaginei isso porque não vi ninguém quando virei.

Meteoro123: A menos que vc tenha dado seu nome online. Vc não fez isso, né?

Docinho14: Claro que não. Não sou idiota, vc já sabe.

Meteoro123: Você jogou vôlei depois do colégio hoje?

Docinho14: Sim e ganhamos!

Meteoro123: Ótimo! Contra quem?

Docinho14: Contra as Vespas do Colégio Sagrada Família. RISADA. Seus uniformes são um nojo! Pareciam abelhas... RISADA

Meteoro123: Como se chama seu time?

Docinho14: Somos os Gatos de Botas. Temos garras de tigre nos uniformes.. São muito legais.

Meteoro123: Você joga no ataque?

Docinho14: Não, jogo na defesa. Tenho que sair. Tenho que fazer minha tarefa antes que cheguem meus pais. Não quero que fiquem bravos. Tchau!

Meteoro123: Falamos mais tarde. Tchau.

Entretanto Meteoro123 foi ao menu de membros e começou a buscar sobre o perfil dela. Quando apareceu, copiou e imprimiu. Pegou uma caneta e anotou o que sabia de Docinho até agora.

Seu nome: Tatiane

Aniversário: Janeiro 3, 1993.

Idade..: 13.

Cidade onde vive.: Santo Antônio da Platina, estado do Paraná.

Passatempos: vôlei , inglês, natação e passear nas lojas.

Além desta informação sabia que vivia em Santo Antônio da Platina porque ela lhe tinha contado recentemente. Sabia que estava sozinha até as 6.30 PM todas as tardes até que os pais voltavam do trabalho. Sabia que jogava vôlei nas quintas-feiras de tarde com o time do colégio, os Gatos de botas.

Seu numero favorito, o 4, estava estampado na sua jaqueta. Sabia que estava na oitava série no colégio Sebastião Paraná. Ela tinha contado tudo em conversas online.

Agora tinha suficiente informação para como encontrá-la. Tatiane não contou a seus pais sobre o incidente ao voltar do parque. Não queria que brigassem com ela e que lhe impedissem de voltar caminhando dos jogos de vôlei.

Os pais sempre exageram e os seus eram os piores. Ela teria gostado não ser filha única.

Talvez se tivesse irmãos seus pais não tivessem sido tão superprotetores. Na quinta-feira Tatiane já tinha esquecido que alguém a seguia. Seu jogo estava em plena ação quando de repente sentiu que alguém a observava. Então lembrou. Olhou desde sua posição para ver um homem observando-a de perto.

Estava inclinado contra a cerca na arquibancada e sorriu quando a viu. Não parecia alguém de quem temer e rapidamente fugiu o medo que sentiu. Depois do jogo, ele sentou-se num dos bancos enquanto ela falava com o treinador. Ela percebeu seu sorriso mais uma vez quando passou do lado.

Ele acenou com a cabeça e ela devolveu o sorriso. Ele percebeu seu nome nas costas da camiseta. Sabia que a tinha achado.

Silenciosamente caminhou numa distância certa atrás dela. Eram só umas quadras até a casa de Tatiane. Quando viu onde morava voltou logo ao parque para procurar seu carro.

Agora tinha que esperar. Decidiu comer algo até que chegou a hora de ir à casa de Tatiane.. Foi a uma lanchonete e sentou até a hora de começar seu objetivo.

Tatiane estava no seu quarto, mais tarde essa noite, quando ouviu vozes na sala. 'Tati, vem!', chamou seu pai. Parecia perturbado e ela não imaginava o porquê. Entrou na sala e viu o homem do parque no sofá. 'Senta aí', começou seu pai, 'este senhor nos acaba de contar uma história muito interessante sobre você'.

Tatiane sentou-se. Como poderia ele contar-lhes qualquer coisa? Nunca o tinha visto antes de hoje!

'Você sabe quem sou eu?' perguntou o homem.

'Não', respondeu Tatiane.

'Sou policial e seu amigo do chat, Meteoro123'.

Tatiane ficou pasmada. 'É impossível! Meteoro123 é um menino de minha idade!

Tem 14, e mora em Minas Gerais !'

O homem sorriu. 'Sei que eu disse tudo isso, mas não era verdade. Veja, Tatiane, tem gente na internet que se faz passar por garotos; eu era um deles. Mas enquanto alguns o fazem para machucar crianças e jovens e fazer dano, eu sou de um grupo de pais que o faz para proteger as crianças dos malfeitores.. Vim encontrá-la para lhe ensinar que é muito perigoso falar online. Você me contou o suficiente sobre você para eu achá-la facilmente.. Você me deu o nome da sua escola, do seu time e em que posição você joga.

O numero e o seu nome na jaqueta fizeram que eu a encontrasse rapidinho. Tatiane gelou. 'Você quer dizer que não mora em Minas Gerais ?'. Ele riu. 'Não, moro em Santo Antonio da Platina. Você se sentiu segura achando que morava longe, né?'

'Eu tinha um amigo cuja filha era como você.. Só que ela não teve tanta sorte. O cara a encontrou e a assassinou enquanto estava sozinha em sua casa. Se ensina as crianças e jovens a não dizer pra ninguém quando que eles estão sozinhos, porém contam isso o tempo todo pela internet. As pessoas maldosas a enganam para tirar informação de aqui e de lá online. Antes de que você saiba você já lhes contou o suficiente para ele achá-la sem você perceber. Espero que você tenha aprendido uma lição disto e que não o faça de novo. Conte a outros sobre isto para que também estejam seguros'.

'Prometo que vou contar!'.

Essa noite, Tatiane e seus pais ajoelharam-se juntos e agradeceram a Deus por protegê-la do que poderia ter sido uma situação trágica.





AGORA: Por favor envie isto a quantas pessoas você puder para lhes ensinar a não dar informação sobre elas. Este mundo em que vivemos hoje é perigoso demais, incluso dar a idade; isso sem falar de outras informações.

INCLUSIVE REENVIE ISTO A PESSOAS SEM FILHOS PARA QUE O ENVIEM A SEUS AMIGOS QUE TEM FILHOS E NETOS. CUIDADO COM AS INFORMAÇÕES QUE VC PASSA NO ORKUT OU MSN OU OUTROS.

Quando Deus determina, até o diabo obedece!!!

(Texto recebido por e-mail)

"Uma senhora cristã muito pobre telefonou para um programa cristão de rádio pedindo ajuda. Um bruxo que ouvia o programa resolveu pregar-lhe uma peça.Conseguiu seu endereço, chamou seus secretários e ordenou que fizessem uma compra e levassem para a mulher, com a seguinte orientação:-Quando ela perguntar quem mandou, respondam que foi o DIABO!


Ao chegarem na casa, a mulher os recebeu com alegria e foi logo guardando os alimentos.Os secretários do bruxo, conforme a orientação recebida, perguntaram:-A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?A mulher, na simplicidade da fé, respondeu:-Não, meu filho. Nao é preciso. Quando Deus manda, até o diabo obedece!

NÃO SE PREOCUPE DE QUE MANEIRA VIRÁ SUA VITÓRIA, QUANDO DEUS DETERMINA... ELA VEM... AH VEM!"

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Obrigada, Senhor, por tantas vitórias!!! Que eu continue sendo merecedora de tantas bençãos!!!
E que eu "sirva para te servir", é só o que lhe peço!!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Muito bom ver seu trabalho sendo recompensado...

pedido: 2244762

cliente: Alice Andrade

comentario:
 
Avaliação "ótimo" porque não tem "excelente", se tivesse, com certeza seria essa a qualificação. Vendedora super atenciosa e preocupada em atender com rapidez e eficiência. Parabéns a AVALON LIVROS !

domingo, 30 de agosto de 2009

Goethe - o bem e o mal


"Se o nosso coração estivesse sempre aberto para desfrutar o bem que Deus diariamente nos concede, teríamos, por sua vez, força suficiente para suportar o mal quando ele viesse."

Goethe em Os sofrimentos do jovem Werther, Editora Estação da Liberdade, p. 41

Livros para ler antes que 2009 se acabe. - Por Ricardo Gondim

Livros para ler antes que 2009 se acabe.
Ricardo Gondim


Perguntam-me o que já li este ano. Pedem-me sugestões. Gastei 18 meses com livros teóricos, que não vou recomendar; livros que me ajudaram na pesquisa bibliografica para a Dissertação de Mestrado em Ciências da Religião - que defendo no dia 3 de setembro de 2009 às 14 horas na Universidade Metodista em São Bernardo do Campo, São Paulo.

Fora todo o arsenal teórico da pesquisa, li e recomendo alguns livros. Antes, as ressalvas: não leia nada que eu indique se teme tornar-se herege, se não quer sair das zonas de conforto da tradição religiosa que cresceu, se não dialoga com ateu, se acredita que o diabo inspira boa literatura para iludir incautos, se não gosta de porralouco.

O Homem Medíocre - Jose Ingenieros - Jurua Editora.

Na Beleza dos Lírios – John Updike – Cia das Letras (o livro está esgotado, tem que procurar em sebo).

O Conde de Monte Cristo – Alexandre Dumas – Zahar Editores – (Sugiro a edição da Zahar em dois volumes com vários comentários explicativos. Cuidado: são mais de mil e trezentas páginas).

Na Natureza Selvagem - John Krakauer – Cia das Letras. (O filme não calça o chinelo do livro).

A Elegância do Ouriço – Muriel Barbery – Cia das Letras.

Intermitências da Morte – José Saramago – Cia das Letras.

Eugénie Grandet – Honore de Balzac – Estação Liberdade.

O espírito do ateismo - Andre Comte-Sponville – Martins Fontes.

A Cabana – William P. Young – Editora Sextante.

A Coragem de ser – Paul Tillich – Editora Paz e Terra.

Trem Noturno para Lisboa – Pascal Mercier – Editora Record.

O ano se esvai. Entramos nos b-r-ó, brós. Os últimos quatro meses que pegam embalo. Antes que percebamos estaremos em 2010. Portanto, quem deseja aprender a gostar de ler, comece já.

Leia, leia, leia.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O livreiro - Monteiro Lobato




Entre os mais humildes comércios do mundo está o livreiro embora a sua mercadoria seja a base da civilização, pois é nela que se fixa a experiência humana.


O livro não interessa ao nosso estômago nem à nossa vaidade.


Não é, portanto, compulsoriamente adquirido.


O pão diz ao homem: "Ou me compras ou morres de fome".


O batom diz à mulher: "Ou me compra ou te acharão feia".


E ambos são ouvidos, Mas se o livro alega que sem ele a ignorância se perpetua, os ignorantes dão de ombros, porque o próprio da ignorância é sentir-se feliz em si mesma como o porco em sua lama.


E, pois, o livreiro vende o artigo mais difícil de vender-se.


Qualquer outro lhe daria maiores lucros, ele o sabe e heroicamente permanece livreiro.


E é graças a essa generosa abnegação que a árvore da cultura vai aos poucos aprofundando as suas raízes e dilatando a sua fronteira.


Suprima-se o livreiro e estará morto o livro.


E com a morte do livro retrocederemos à Idade da Pedra transfeitos em tapuias comedores de bichos de pau podre.


A civilização vê no livreiro o abnegado zelador da lâmpada em que arde perpétua a trêmula chamazinha da cultura.


==> Lindo, não???



segunda-feira, 27 de julho de 2009

Profano Coração


O Livro " Profano Coração", de Eduardo Lamas, já está à venda por apenas R$ 22,00. Não deixe de adquirir o seu. Clique aqui: http://http://www.editoramultifoco.com.br/catalogo2.asp?lv=128

domingo, 19 de julho de 2009

Avaliando sua vida

(Por :: Rosemeire Zago :: )

Se você encontrasse com um amigo que não vê há muito tempo o que contaria sobre sua vida? O que aconteceu de significativo? Você teria para contar mais problemas, decepções, frustrações, enfim, faria muitas lamentações ou contaria muitas conquistas, crescimento, mudanças? Ao pensar em sua vida, como a descreveria agora? Pense nisso... E daqui para frente, o que espera que aconteça? Como espera estar daqui a 5, 10 anos? E o que você está efetivamente fazendo para alcançar o que deseja?

Se suas respostas foram baseadas em dúvidas, incertezas, inseguranças, sempre com pensamentos negativos, duvidando que seja capaz de conseguir algumas coisas que deseja, como espera conseguir mudar sua realidade? O que está fazendo para mudar algumas situações que dependem exclusivamente de você? Ou você está aceitando tudo, conformado, pensando: "já que está tudo ruim mesmo, o que mais posso fazer?..."

Saiba que é possível fazer muitas coisas para alcançar o que deseja, desde que saiba o que quer, ou também poderá começar pelo que já sabe que não quer. Ao olhar para trás deve ter muitas experiências ruins, que não deseja mais passar, mas que também trouxeram muitos aprendizados. O que aprendeu de significativo em sua trajetória de vida? Algumas pessoas olham para o passado e conseguem perceber as lições; ainda que a custo de muito sofrimento valorizam o aprendizado, pois conseguem aprender com a experiência passada; outras só se lamentam sobre o corrido, repetindo o mesmo padrão por anos, sem aprenderem absolutamente nada. Essas geralmente se colocam no papel de vítimas, onde só conseguem se lamentar sem nada fazer para mudar. O que deixou de fazer há 3, 5, 10 anos atrás e que até hoje está sofrendo as conseqüências? Não terá sofrido o suficiente para perceber que algo diferente deve ser feito? Mas o quê fazer? Isso somente você poderá responder.

Quem sabe poderá começar pensando em ser mais flexível? Mais aberto às mudanças? Ou você sofre da Síndrome de Gabriela, lembra-se? "Eu nasci assim, eu fui sempre assim, vou morrer assim..." Você só consegue pensar que não há mais como mudar, afinal, já se passaram tantos anos? Você já se sente "velho" para aprender? Nada disso! Velho é quem pára de aprender, não se atualiza, e hoje vivemos em constante processo de mudança, quando pensamos em algo, já mudou!

Enquanto continuar acreditando que as coisas devem ser feitas sempre da mesma maneira, possivelmente tudo continuará tendo o mesmo resultado. É preciso estar em constante aprendizado, sair da zona de conforto, aberto a mudanças, seja sobre o que for. Seja em relação ao trabalho, à educação dos filhos, fazer a comida, se relacionar, amar, enfim, tudo muda em fração de segundos e devemos acompanhar esse processo se desejarmos evoluir, crescer; do contrário, encontraremos estagnação, e muitas vezes sofrimento.

Você pode começar analisando algumas situações e que na correria se esquece de dar uma paradinha para avaliar suas relações. Se hoje não tiver tempo, reflita sobre isso no final de semana. Reserve uns minutinhos para reavaliar seus valores, sua maneira de conduzir seus problemas e principalmente como reage a eles, afinal, estamos nos referindo à sua própria vida e não há nada mais importante do que isso. Responda a si mesmo às seguintes perguntas:

- O que tem feito por você?
- Tem dito "não" quando essa deve ser a resposta? Ou ainda continua sempre querendo agradar a todos, fazendo tudo por todos?
- Você se esquece constantemente de suas necessidades?
- Tem tido momentos de lazer, tem feito algo para se divertir? O que gosta de fazer e não faz há muito tempo?
- Há quanto tempo você não dá um sorriso, ou uma gostosa gargalhada?
- Como se sente em relação ao seu trabalho?
- E em relação à educação de seus filhos?
- E como está sua relação com seus pais?
- E sua relação afetiva, sexual, como está?
- Tem sido rígido consigo mesmo e com os outros?
- Tenta manter o controle sobre tudo e todos? Quando na verdade não consegue ter controle nem sob suas emoções?
- Sente muito mais o abandono do outro do que o abandono que faz a si mesmo?
- Está em constante busca de aprovação e reconhecimento por se sentir sem valor?
- Está sempre se culpando do que acontece aos outros?
- Consegue perceber que muitas pessoas se afastam de você por julgá-las e/ou criticá-las?
- Tem medo de perder a pessoa amada quando nem percebe que já perdeu a si mesmo?
- Consegue identificar seus sentimentos ou está sempre em constante movimento para não entrar em contato com o que está dentro de você?
- Está constantemente se frustrando por criar muitas expectativas?
- Tem se sentido triste, constantemente irritado, sem energia?

Analise com calma todas essas questões e reavalie sua vida, suas relações. Procure responder a cada uma das questões acima, se possível, escreva suas reflexões. As dúvidas, os medos, mágoas, ressentimentos, culpa, frustrações, críticas, julgamentos, rigidez, cobranças, são todos obstáculos ao crescimento. Transforme tudo isso. Não, não há receita nem fórmula mágica, mas é certo que para as mudanças ocorrerem depende muito mais de você.

Comece se observando mais, pensando sobre todas essas questões. Cultive dentro de você a esperança, a fé, mesmo quando tudo parecer estar perdido. É a harmonia consigo mesmo e com aqueles com quem convive que lhe trará paz interior e preencherá seu vazio. É o amor por si mesmo e o respeito por seus valores e sentimentos que o fará se sentir uma pessoa de valor! E isso com certeza ninguém poderá lhe dar, mas também ninguém poderá lhe tirar, é uma conquista absolutamente sua e que com certamente fará toda diferença em sua vida!

Depois de todas essas reflexões e prováveis mudanças, talvez a história que irá contar quando encontrar um amigo seja bem diferente. Eu espero sinceramente que seja!

PS: Rosemeire Zago é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior.

Mente limpa, coração aberto, espírito puro - Falando de obsessões

(por Bruno J. Gimenes)

Mente limpa, coração aberto, espírito puro Essas seriam as condições ideais, os repelentes mais eficientes no combate as obsessões, sejam elas do plano mental/emocional ou espiritual. Por essa ótica podemos compreender que ninguém está imune a esse tipo de influência negativa, afinal mente limpa, coração aberto e espírito puro não é um estado de consciência que seja fácil de se conquistar, mesmo para as almas mais evoluídas.

Esse comentário é necessário apenas para tentar simplificar esse tema tantas vezes debatido e imensamente pesquisado. Precisamos facilitar essa visão e compreender de forma mais profunda, em uma visão de contexto mais ampla. Quando compreendermos os mecanismos da obsessão, estaremos a um passo da conquista da tão sonhada, debatida ou falada: Proteção Espiritual. Por isso, antes de aprofundarmos o conteúdo, vamos propor uma observação; a mente confusa, o coração fechado e o espírito impuro são imãs que atraem processos obsessivos, de toda ordem. Logo, toda obsessão indica falha em nosso padrão vibratório, que é resultante do universo de pensamentos, sentimentos e emoções.

Assim sendo, precisamos parar, refletir e olhar com novos "olhos" para todos os casos de obsessão. Não existem vítimas! Não existem vilões! Apenas atração magnética entre obsessor e obsidiado.

Nesse sentido, vamos tentar de forma rápida, refletir sobre o que é realmente uma pessoa espiritualizada.

Uma pessoa espiritualizada é alguém com a consciência expandida, principalmente dotada da capacidade de equilibrar suas emoções, evitando confusões ou conflitos. Engano nosso nos considerarmos evoluídos porque já deciframos o Tao Te Ching, interpretamos o Bagavad Ghita ou decoramos a Bíblia Sagrada. Nenhuma dessas obras divinas terão seus propósitos alcançados se suas mensagens não conseguirem nos levar a maiores níveis de compreensão de nossa existência, e, principalmente a maior capacidade de equilíbrio emocional.

Parece até estranho dizer, mas uma pessoa evoluída espiritualmente é alguém que domina suas inferioridades, torna-se equilibrada em suas emoções e consciente da missão de sua alma. Em resumo: é o indivíduo paciente, ponderado, que não julga, que sabe perdoar, que ajuda ao próximo, que não se fascina no mundo material, que faz sua parte para ajudar o Planeta a evoluir.

Esse estado pode sim ser conquistado em uma igreja, templo, centro, etc. Todavia pode ser alcançado de forma autodidata, no contato com a natureza, na oração, na meditação.

Nosso maior objetivo nesse texto é estimular que você possa ter aprendizados práticos na sua vida sobre essa questão. Poderíamos ficar definindo, exemplificando, explicando e até filosofando, contudo nossa meta é o aprendizado real e na realidade dos fatos, a vida, a física, os Grandes Mestres e tantas outras fontes nos mostram que: "semelhante atrai semelhante".

A sugestão é que sempre que a obsessão atingir alguém ao seu redor ou a você mesmo, que você não tenha foco apenas em "exterminar" o obsessor a todo custo. É importante que você compreenda o que em você o atrai. O que em você o aproxima? Quais afinidades existem entre você e ele (obsessor)?

O maior aprendizado e a maior evolução teremos quando ignorarmos culpados, vilões, vítimas ou algozes. É preciso nos concentrarmos em nós, em um sentido profundo de reflexão consciente para detectarmos nossas falhas e melhorarmos nossa sintonia a cada dia.

Lembre-se: mente limpa, coração aberto e espírito puro não atraem obsessões. Portanto, as influências perniciosas são geradas por impurezas de nossas almas, inegavelmente. Por essa visão podemos concluir: A obsessão é o indicador que avisa a necessidade latente de evolução.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Terminei de ler....

Mentes com Medo - Da Compreensão à Superação,

de Ana Beatriz B. Silva






É certo que todos possuem alguns medos na vida, afinal, somos humanos.
O que desafia e transtorna nosso cotidiano são as formas patológicas que o medo pode apresentar.
São muitos os medos e grandes as dificuldades que eles trazem à nossa vida: há medo de animais, de altura, de locais fechados, de tempestade, de dentista, de dirigir.
Há também os medos do mundo contemporâneo, relacionados ao Transtorno do Estresse Pós-traumático: assaltos, sequestros, acidentes etc.

Neste livro, a Dra. Ana Beatriz, psiquiatra pós-graduada em Medicina do Comportamento pela Universidade de Chicago (EUA) e autora dos best-sellers "Mentes Inquietas" e "Mentes & Manias", analisa nossos medos e fobias de maneira clara e objetiva, ajudando-nos a superá-los por meio da compreensão de seus mecanismos.





==> Adorei!!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Qual é a melhor escola para o meu filho?


Qual é a melhor escola para o meu filho?
por Gabriel Chalita
23 de novembro de 2007

A educação é o grande legado que os pais deixam para os seus filhos. Foi o que disse, com grande perspicácia, a autora dos sublimes Poemas dos Becos de Goiás, Cora Coralina, numa frase inspirada: Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. Disse isto, segundo Olympia Salete Rodrigues, uma de suas biógrafas, quando tinha já o rosto enrugado, o corpo alquebrado e maltratado pela vida, mas tinha a alma lisa e pura. Com essa longa experiência, Cora sabia, ao conceber essa frase, que a primeira etapa da educação se dá em casa, e não importa a idade de quem assume a tarefa de educar. E é em casa que os filhos começam a absorver as virtudes e os vícios dos pais ou avós. Porque, mais do que as palavras, as atitudes calam alto na história das crianças.

Depois vem a escola. E nesse momento surgem numerosas dúvidas para que se consiga escolher a melhor escola. Alguns pais não se interessam tanto e relegam essa tarefa para terceiros. Outros até exageram, perguntando a todo tipo de especialista ou a qualquer outra pessoa, em que escola devem matricular os seus filhos.

Hoje, é comum a mídia oferecer, com base em alguma pesquisa ou avaliação, um ranking com as melhores e as piores escolas. Não acho que esse seja um critério interessante para se basear no momento da escolha, até porque esses critérios são muitas vezes duvidosos e nem sempre conseguem mostrar o que é uma escola de qualidade.

Há alguns aspectos, entretanto que podem ser observados e que ajudam na escolha:

1 - Os pais devem visitar a escola com os filhos e perceberem o seu ambiente. É fundamental que a criança goste da escola em que estuda.

2- O aspecto físico é importante. Salas de aula agradáveis, biblioteca, espaço de cultura, lazer, esporte. Não é necessário que o prédio seja luxuoso, mas que seja limpo e digno de um espaço em que se educa.

3 - É importante avaliar o quanto a escola investe na formação de seus professores, que são a alma da escola. Se o espaço físico for suntuoso, mas o corpo docente despreparado e desmotivado, é preferível procurar outra escola.

4 - Mesmo que os pais você não sejam especialistas em educação, é recomendável saber a linha pedagógica da escola, o seu projeto de ensino-aprendizagem e formas de avaliação.

5 - Deve-se analisar o currículo da escola, cuidadosamente, para verificar se há preocupação com temas do cotidiano como ética, cidadania, respeito ao meio ambiente, diversidade cultural, entre outros. Os pais não devem ter vergonha de perguntar tudo ao orientador que os receberem na escola. E, durante a conversa, é possível reparar no preparo dele, ao dar as respostas.

6 - Os pais devem observar os funcionários, e se possível, o diretor da escola. Uma regra básica é que todo o educador deve ser educado. Uma escola que preza por esse valor investe na capacitação de todas as pessoas que nela trabalham.

7 - Um aspecto essencial a ser observado é se a escola prepara para a cooperação ou apenas para a competição. Cuidado. Pode ser que os pais queiram apenas que o filho ingresse depois em uma faculdade, sendo aprovado no exame vestibular. Isso é importante, mas a escola tem que preparar para a vida toda, e não apenas para um exame.

8 - Uma alternativa interessante é questionar alguns pais que freqüentam a escola para ver se o discurso dos educadores é condizente com a prática.

9 - Os pais devem avaliar se o preço é compatível com o seu salário. A mesma avaliação deve ser feita em relação à localização, para que não vire um transtorno, o caminho de ir e vir.

10 - Os pais devem decidir junto com o seu filho, não importa qual seja a idade dele. É importante que ele sinta que ajudou a escolher a escola em que estuda.

Essas são algumas dicas. Há outras. O mais importante é que o pai, a mãe, o avô ou a avó, levem a sério a educação da criança. Em casa, na escola, na vida.

Outra dica: por melhor que seja uma escola, ela nunca vai suprir a carência de uma família ausente. Portanto, a família deve participar de verdade do processo educativo de seus filhos. Esta nem é uma dica minha. É de Cora Coralina, quando, na sua grande sabedoria, disse isto: Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.

Jornal O Popular, Goiânia, 28/10/2007
==> Preciso dizer que, intuitivamente, segui todos os passos que o Gabriel cita aqui neste texto ao escolher a atual escola do meu filho. É, de fato, importantíssimo... Como eu já disse ao corpo docente da escola, nunca vi meu filho tão feliz, tão satisfeito, tão interessado...
Por isso, fica aqui um alerta às minhas amigas com filhos ainda pequenos... Sigam estes passos, amigas... nada, nada vale mais do que ver nossos bens mais preciosos felizes, realizados e tendo a oportunidade de uma educação digna da Nova Terra que desejamos a eles...
Bjks.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mulheres de Aço e Flores


"De aço e de flores. O aprimorado da vida insiste em nascer dos contrários. As mulheres sabem mais sobre isso. Elas experimentam na carne o destino de serem como Deus, em pequenas partes. Geram o mundo; embalam os destinos e entrelaçam num mesmo tecido as cores da fragilidade e da força. Elas são de aço. Elas são de flores"

" (...) ao contrário de tantos religiosos que se fecham para o mundo, padre Fábio convive com os problemas humanos, o que lhe dá uma dimensão mais ampla da vida e, porque não dizer, armas mais eficientes para nos abençoar com ternura.

(...) embora sua convicção religiosa seja de aço, a maneira como conversa, aconselha e participa de nossas vidas é suave.

Mais fascinante que tudo é não se tratar de um livro religioso.

Não é religioso na medida em que não se propõe a divulgar a fé, e que pode ser lido e interessar ao leitor de qualquer crença. Mas expressa uma compreensão que só alguém voltado para as questões internas do ser humano é capaz de ter.

É maravilhoso sentir como padre Fábio ama o ser humano (...). Ler este livro é como receber um abraço."

(Walcyr Carrasco)

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TRECHOS

" O que tenho é quase nada, mas seguro com as duas mãos".

"O amor completa os espaços. Supre a carência, suplanta os temores".

"Uma vida inteira sem flores não é nada diante de uma única primavera florida!".

"O que faz a diferença no mundo é o jeito como olhamos para ele".

"Juventude não tem paciênciq para lavagens demoradas. É por isso que o povo anda encardido demais. É só ar uma olhada nos colarinhos dos apressados".

"Eu sou feita de assombros. Descubro o tempo todo o avesso da pergunta. Deus me livre de duvidar! Há um jeito mais interessante de manter a incredulidade sob controle".

"Eu não sei onde mora a raiz da mágoa. O que sinto é a sua ardência na alma".

"O que conheço do amor é sua pressa. De chegar e de partir."

"O amor tem o poder de dispersar a timidez".

"O amor tem o poder de prolongar as distâncias. Os passos perdem a pressa. Chegar não é o mais importante. O encanto está no ir. Um ir eterno, sem destino, sem tréguas. Um chegar que não chega nunca".

"O amor faz esquecer as ofensas"

"O amor ainda é a forma mais aprimorada de oração".

"O amor tem o poder de apagar o passado".

"Fico intrigada com essa história de que Deus tenha disposição de enxergar pavios de velas acesas. E o pior, ter de sabwr a razão de cada uma delas. Eu confesso que isso fragiliza ainda mais minha capacidade de crer em Deus. Imaginá-lo assim, necessitando de pavios acesos para que tenha gestos de bondade, ou pensar que ladainhas em reto tom em tardes de domingo possam agradar-lhe os ouvidos é quase uma afronta à minha inteligência."

"Passo na porta de Igreja e já sinto um arrepio na espinha quando ouço aquela lamúria desafinada. Não posso acreditar que exista alguma sacralidade naquele acontecimento".

"O amor sobrevive é de intervalos".

"O intervalo faz rebrotar a primeira paixão, o primeiro encontro. Faz nascer a saudade, o elemento que mensura o amor. Amor que não sofre de saudade desanda, perde a consistência".

"O sabor está nas passagens. O definitivo é cansativo demais. (...) Tudoo que não muda nos condena, nos condiciona. O bom da vida é saber que passa. Um fim de tarde com toda a sua beleza não cabe no tempo. E por isso ele se vai. (...) A beleza está nos intervalos, nos espaços de luz em que a sombra já se mostra".

pg83


quinta-feira, 14 de maio de 2009

Ser leitor - Celso Antunes

Ser leitor
Celso Antunes

É muito importante ensinar uma pessoa a ler, e não deve existir nada mais gratificante para um alfabetizador que saber que é capaz de trazer luz a quem sempre viveu na escuridão do analfabetismo. Se é verdade que existem partos naturais e que, portanto, para vir ao mundo algumas pessoas dispensam a ajuda de outras, não é menos verdade que são raríssimas as situações de auto-alfabetização e, portanto, quem mostra os caminhos das letras jamais poderá ser envolvido pela dúvida sobre sua essencialidade como pessoa e sua grandeza como profissional. Todos que lêem necessitariam guardar com ternura e profundo afeto o nome e a memória viva daquele ou daquela que, em um dia remoto do passado, iniciou-os na monumental tarefa de transformar os símbolos em novos pensamentos. Pouco importa se alfabetizar é difícil ou fácil. O certo é que esse ato simboliza uma grandiosa tarefa, raramente exaltada.

Mas, tão importante quanto ensinar alguém a ler é fazer desse alguém um leitor.
E, nesse contexto, é necessário realçar as colossais diferenças entre "saber ler", isto é, decifrar a mensagem simbólica expressa pelas sílabas e palavras e "formar um leitor" e, assim, induzir o indivíduo que está aprendendo a ingressar no misterioso universo do pensamento de outra pessoa — o autor — para com esta compartilhar pensamentos, aceitando-os ou negando-os.

A verdadeira significação de um texto escrito jamais se encontra na palavra e no pensamento do escritor e nem mesmo na fria compreensão de seu leitor, mas na interação que pode surgir entre estes quando estimulada por pensamentos diferentes navegando em torno de idéias comuns e, dessa forma, transformando palavras mortas em pensamentos vivos. Um texto, para o verdadeiro leitor, não tem significado similar ao que apresenta para uma pessoa simplesmente alfabetizada, pois, para esta, existe a finalidade que se completa com a aquisição da idéia escrita, enquanto, para o leitor, existe um aprimoramento visual, quase tátil, para descobrir aquilo que está nas linhas e entrelinhas do texto que foi pensado pelo autor. O verdadeiro leitor é sempre capaz de retirar o texto da esfera real para, ao decifrar o universo de seus segredos, incluí-lo no contexto de um diálogo reflexivo, em que vivências diferentes, do autor e do leitor, contextualizam-se em simbologias não necessariamente iguais. O que está escrito por Paulo pode ser o mesmo que está escrito para Mário, mas o que é verdadeiramente lido por Paulo não pode ser o mesmo que é lido por Mário, uma vez que o verdadeiro leitor traz para o contexto de sua vida, de seu entorno e de suas emoções as referências que conquistou no texto. Em síntese, para um texto produzido existem milhares de leituras possíveis.

Mas, se é essencial que haja alfabetizadores, não nos parece menos essencial que existam professores que façam de seus alunos verdadeiros leitores, levando-os a descobrir a diferença entre a decodificação de uma palavra e os pensamentos que esta pode assumir quando interage com o universo de idéias pessoais que cada verdadeiro leitor carrega. Ler "O cachorro é bonito" pode significar apenas uma informação sobre uma particularidade desse animal, mas pode também simbolizar todas as associações com os cães que povoam nossa imaginação e passado e toda a dimensão da beleza que, pouco a pouco, a vida nos levou a construir. Mas, se mostrar aos alunos a diferença entre ser "capaz de ler" e "ser um verdadeiro leitor" é importante, mais ainda é praticar inúmeras vezes a experiência de se compartilhar leituras e, por suas estruturas, um quase e novo aprender a caminhar, descobrindo segredos, percebendo desafios, identificando atalhos. E essa prática não ocorre acidentalmente nesta ou naquela aula, neste ou naquele momento em que se fez surgir a oportunidade, mas na progressiva construção interior do próprio professor em saber que é um "construtor de leitores" e, sensibilizado por essa descoberta, fazer de cada oportunidade, de cada notícia, de cada frase ou tema um exercício de caminhada e de desvendamento.

Tão importante quanto fazer de um aluno um verdadeiro leitor e, portanto, tão importante quanto se sensibilizar pela grandeza dessa missão é percebê-la literalmente interdisciplinar e, dessa forma, praticá-la com frases, mensagens e textos desta e daquela disciplina, até mesmo para que o aluno progressivamente perceba que cada ciência ou arte possui forma peculiar de leitura.

Ler uma frase como um leitor autêntico é descobri-la com olhos educados e a visão educada de um geógrafo é diferente da de um biólogo ou de um historiador, assim como olhar uma paisagem ao amanhecer com olhos não educados é essencialmente diferente de aprender a olhá-la com os olhos de Van Gogh ou Picasso.

sábado, 2 de maio de 2009

Trecho - Quem me Roubou de mim? - O Sequestro do corpo: a trama do esquecimento dos significados


(...)"Os significados qualificam nossa existência..."
(...)"Quando nos referimos aos significados, nós estamos tratando de realidades materiais e imateriais".
(...) "Uma solidão muito mais profunda, caracterizada como "ausência de si mesmo"".
(...) "O cativeiro é a negação do seu direito de ser e estar".
(...) "Identificar-se é um jeito que a pessoa tem de afirmar o que é, mas também um jeito de afirmar o que não é".

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quem me roubou de mim? - Pd. Fábio de Melo


Escrita pelo Padre Fábio de Melo, esta obra aborda algumas questões sobre as dificuldades das relações humanas.
É um livro bastante profundo, que apresenta uma linguagem poética e leve para falar de coisas tão importantes em nossa vida.
Por meio de reflexões filosóficas, textos poéticos e histórias reais, o autor toca nosso entendimento e nossas emoções, convidando-nos a um mergulho em nossa subjetividade, afim de nos fazer conhecer a nós mesmos e a descobrir como viver e conviver melhor não só com as pessoas que nos cercam, mas com todos que passam pelo nosso caminho.
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152 páginas - R$ 11,00 (2 exemplares)


Fatos da Parapsicologia: Introdução Às Ciências Ocultas - Joe Heydecker


105pp. Formato 16x23cm. Tradução de Edith Wagner. Capa por Tita Heydecker. Ilustrado com 4 fotos. Capítulos: Introdução/ A Parapsicologia na Antiguidade/ Telepatia e Videncia/ Telecinésia/ Espiritismo/ Espectro e Aparições/ Profecia/ Magia/ Parapsicologia e Documentação.
R$ 9,50

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Trechos: Quem me roubou de mim? - Apresentação

Estou lendo o livro do padre Fábio de Melo... Bem aos pouquinhos, sorvendo cada mensagem... Não sou católica, mas tenho que reconhecer que o cara escreve bem demais... Tem uma cultura e uma profundidade em suas palavras que me deixaram perplexa...
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Achei que seria mais um livro sobre religião, de exaltação a Deus ou coisa parecida... Mas não... É um livro riquíssimo, com conceitos não somente teológicos, mas de vida... Estou achando maravilhoso este livro e gostaria de compartilhar com vocês algumas passagens dele, para que vocês vejam como um homem, um padre, pode ter uma linguagem simples e ao mesmo tempo nos fazer refletir tanto...
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Experimentem ler os trechos que irei postando à medida que leio. Tenho certeza que gostarão...
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"Há pessoas que nos roubam...Há pessoas que nos devolvem..."
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APRESENTAÇÃO:
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"... O sequestro da subjetividade. Um roubo silencioso que nos leva de nós; acontecimento comum, mas não noticiado, que fragiliza e impossibilita o humano de viver a realização para a qual foi feito."
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"A vida humana é uma constante experiência de travessia. Estamos em êxodos contínuos, em processos de deslocamentos intermináveis, porque, enquanto estivermos vivos, seremos convidados para o movimento que nos proporciona a superação de estágios, condições e atitudes"


" O ser humano se encontra em constante evolução. Nunca estará completo. A morte nos surpreenderá e ainda estaremos em processo de feitura. Um destes processos é a travessia: "da condição de indivíduos à condição de pessoas" (...)

Nascemos indivíduos, mas a condição de pessoa é um lugar a ser alcançado. (...)

Ser pessoa consiste em "dispor de si e dispor-se aos outros".


É muito bonito este trecho... Aliás, sou suspeitíssima pois gostei muito de todo o livro. Mas quando ele fala que ser pessoa consiste em "dispor de si e dispor-se aos outros", paramos para refletir...
Há aqui o perigo de, ao dispor-se em demasia aos outros, acabar por perder-se de si mesmo... De se doar e acabar sendo "usada" em demasia pelos outros, que nem sempre reconhecem que o seu "dispor-se" tem limites. E ele fala disso o tempo todo. Este é um dos casos de sequestro de subjetividade...
Há que se ter cuidado... Há que se ter cautela e, como dizia minha avó, "prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém...


Portanto, vamos seguindo com os trechos deste livro, que achei mais que valiosa, na verdade indispensável para profundas reflexões acerca de como estamos conduzindo nossa vida...

"Toda relação que priva o ser humano de sua disposição de si, de sua pertença, ou seja, a capacidade de administrar a própria vida, de alguma forma caracteriza-se como "sequestro de subjetividade".

"(...)"A partir desta forma de sequestro nasce o mal-estar psicológico, o sofrimento que não tem localidade no corpo, mas possui o poder de adoecê-lo, fragilizando o ser que sofre, uma vez que o sequestro lhe retira da centralidade de suas próprias decisões.

São muitas as modalidades de sequestro de subjetividade. Qualquer forma de relação humana corre o risco de se transformar em roubo, em perda de identidade, basta que as partes se percam de seus referenciais e se ausentem de si mesmas. "

(...)"Símbolo é a realidade que estabelece pontes, gera entendimento e superação.

(...) Diferente do simbólico, o diabólico quebra, desagrega, impede. Sequestros de subjetividade possuem o poder de quebrar a estrutura daqueles que o experimentam. "

(...)"Relações simbólicas são aquelas que nos permitem o crescimento e a superação de nossos limites proque são capazes de estabelecer pontes que nos permitem travessias. Relações diabólicas são aquelas que nos paralisam e nos fazem retroceder porque obstaculizam os caminhos. "

(...)"Todo livro precisa nos acrescentar algo novo. Toda forma de saber nasce de um não saber. "

(...)"Precisamos dilatar as consciências que temos de nós mesmos. É assim que Deus ganha espaço em nós. Quanto mais conscientes do que somos, fazemos e podemos, seremos homens e mulheres mais realizados, prontos para o desafio de transformar o mundo. "

"Onde houver um ser humano realizado, nele Deus estará revelado."


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Trecho do livro Pensar é transgredir


"Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compustura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que outro-- filho, amigo , amante marido--não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva,mas me aceite qdo não podendo ser nada disso.
Que, finalmente,o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo, ser a mulher-maravilha, mas apenas:vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa--uma MULHER."
(Trecho do livro Pensar é Transgredir - Lya Luft )

terça-feira, 31 de março de 2009

Pensar é Transgredir - Lya Luft (à venda)

Algumas das crônicas de "Pensar é Transgredir" - livro inédito da gaúcha Lya Luft - foram escritas para jornais, outras, inéditas, faziam parte do acervo pessoal da autora.

Nesta coletânea, Lya fala com extrema delicadeza sobre seus temas preferidos e que fizeram de "Perdas & Ganhos" um fenômeno editorial.

Romances, ensaios, poemas e textos breves são o jeito de Lya de rondar algo que a assusta ou seduz.

As tramas e os dramas existenciais, o sentido e o valor da vida, o cotidiano banal e misterioso, amores e desencontros.

As escolhas e silêncios.

A narrativa de Lya se faz ouvir pela voz de uma mulher, uma personagem feminina que relata sua problemática.

Porém, não se imagine este livro como algo solene ou severo: sua temática vai da preocupação com o social à inquietação pelo mistério da vida.

Como sempre, Lya não escreve para leitores de sexo ou idade especial, mas para o leitor que chama de seu amigo imaginário, que pode ser homem, mulher, velho ou jovem: a quem convida a transgredir a monotonia, a mesmice, a acomodação e a futilidade, refletindo sobre várias questões que poderiam ocorrer a qualquer um de nós.

"Não inventei ao dizer que meu leitor é cada vez mais a síntese dos amigos imaginários que me fizeram companhia na infância das minhas perplexidades", finaliza.

Perdas e Ganhos - Lya Luft (à venda)



Pra mim, particularmente, um dos melhores livros, não só da Lya, mas no geral. É meu livro de cabeceira...
Sinopse:
“Entendi que a vida não tece apenas uma teia de perdas mas nos proporciona uma sucessão de ganhos. O equilíbrio da balança depende muito do que soubermos e quisermos enxergar.”
Num misto de ensaio e memórias, em"Perdas e Ganhos", Lya retoma diversos temas de O rio do meio, livro publicado em 1996, vencedor do prêmio de melhor livro da Associação Paulista de Críticos de Arte. Considera o ser humano ao mesmo tempo bom e capaz, fútil, medíocre e até cruel. Embarcado numa vida que é um dom, um mistério, e uma conquista a cada momento. Lya acredita que “a felicidade é possível, que não existe só desencontro e traição, mas ternura, amizade, compaixão, ética e delicadeza.” Sobre isso dialoga, aqui, com seu leitor.